sábado, 19 de fevereiro de 2011

Não vale a pena se precipitar. O que é seu ninguém tira, e o que tiver de ser seu, será.

A felicidade é uma ilusão de ótica, dois espelhos que refletem entre si a mesma imagem ao infinito. Nem tente buscar a imagem original, não existe nenhuma.
Não diga que a felicidade é efêmera. O sentimento que se sente e é tomado como felicidade quando se está apaixonado , quando se teve sucesso em alguma coisa, é uma liberdade condicional antes de conhecer a pena: o ser amado não se parece com nada, o que você conseguiu não serve para nada. Isso não a faz infeliz, mas consciente. A felicidade não acaba, ela apenas se retifica.
Nós inventamos a luz para negar a escuridão. Colocamos as estrelas no céu, plantamos postes a cada dois metros nas ruas. E lâmpadas dentro de nossas cassas. Apague as estrelas e contemple o céu. O que você vê? nada. Você está diante do infinito que o seu espírito limitado é incapaz de conceber, de forma que você nada mais enxerga. E isso o angustia. É angustiante estar diante do infinito. Fique calmo; os seus olhos sempre encontrarão estrelas obstruindo a trajetória deles e não irão mais longe. De forma que o vazio dissimulado por elas será ignorado por você.
Apague a Luz e arregale os olhos ao máximo. Você nada verá.


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